O Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, a escritora Teresa Malatian e Dom José Palmeiro Mendes, Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro | Foto: Luis Mendes |
No dia 26 de novembro foi lançando no Rio de Janeiro, o livro "Dom Luis de Orleans e Bragança - peregrino de impérios", de Teresa Malatian.
O sucesso de São Paulo se repitiu no Rio de Janeiro, comparecendo ao evento inúmeras pessoas, inclusive os Príncipes Dom Antonio e Dom Francisco de Orleans e Bragança, que agradeceram a escritora pela rica composição.
Há 185 nos nascia o Imperador Dom Pedro II, maior estadista do Brasil.
A Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro manda celebrar missa hoje, às 17h em comemoração ao natalício do Grande Imperador.
A Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro fica à Praça Nossa Senhora da Glória nº 26 – Telefone: (21) 2225-2869 e (21) 2557-4600.
Nos 389 anos de Monarquia no Brasil, gozamos do mais amplo progresso, período em que o Brasil se desenvolveu como potência regional, referência no mundo. Quase 400 anos de História Monárquica construíram uma Nação forte, soberana, com identidade bem definida, numa miscigenação única que formou a cor e a cara deste país.
Os 315 anos em que o Brasil foi colônia renderam um país continental. Foram as evoluções administrativas dos Reis de Portugal que elevaram as terras brasileiras a esta condição, um país grandioso em território, que comparado com o longínquo Continente africano se assemelha em tamanho. A Monarquia portuguesa garantiu a estabilidade política no Brasil colônia, diferentemente do ocorreu na América espanhola, onde aquele território descoberto pela Coroa da Espanha, fragmentou-se em milhares de pedaços. A História da América espanhola confunde-se com a história pessoal de caudilhos, lideres matadores, populistas e guerrilheiros de toda a espécie. No Brasil tudo ocorreu de forma diferente, nossos heróis derivam de grandes lutas, gloriosas conquistas e belas vitórias, no entanto, depois de 1889, por consecutivos governos danosos que afetaram a Pátria brasileira, nossa memória, nossa grandiosa História é vítima dos covardes que querem acabar, a todo o custo, com a dignidade popular.
Nos 7 anos em que o Brasil esteve condicionado a Reino Unido, na mesma posição que o milenar Portugal e o tradicional Algarves, a Nação desfrutou dos ganhos que um Príncipe Regente, as vésperas de se tornar Rei, conferiu-a. Neste período em que o Brasil passou a ser potência natural, em pleno desenvolvimento, Dom João VI investiu nos interesses destas terras tropicais. Naquele momento, El-Rei preparava um Brasil independente, façanha que alguns anos depois, alavancado por ele mesmo, seu filho realizou.
A façanha de 7 de setembro, que criou definitivamente a nacionalidade brasileira, foi marco inicial para o Brasil de hoje. Pujança, riqueza, abundância, num período em que a Nação protagonizou uma época áurea. Nestes 67 anos monárquicos independentes, o país criou o corpo da Democracia, referência da vida pública, onde as liberdades eram amplas: liberdade com responsabilidade. Era um período de respeito a vida, as coisas públicas, aos cidadãos, ao Imperador e ao Brasil. O poder público, o Imperador, o Senado do Império, a vida pública, inspiravam respeito, diferentemente de ontem, hoje o poder público, o presidente da república, o senado e a câmara federal, a vida pública em si, inspiram respectiva e verdadeiramente, nojo!
Dom Pedro II é lembrado no mundo por seus exemplos, exemplos da boa governança.
Os 121 anos de república tentaram apagar tudo de bom que o Brasil conseguiu, tentaram apagar as conquistas populares, tentaram diminuir os brasileiros, fazer com que o povo esquece-se de sua História, de sua tradição. O que é um povo sem História, sem tradição, sem memória, sem vida?
Apesar de todos os esforços em subordinar o Brasil e seu povo à conduta republicana, corrupta, errada, essencialmente fraudulenta, o Brasil e os brasileiros são monárquicos e assim como este regime, são honestos, certos, essencialmente bons. As recentes alegrias a que cada um dos brasileiros pôde ter acesso com a visita de Dom Antonio à Sergipe e a de Dom Rafael à Bahia, são provas que os 121 anos de república não são nada ou são apenas lixo, e que não apagaram o sentimento grandioso e belíssimo da Monarquia.
Dom Antonio foi recebido na histórica Laranjeiras pelo povo e pelas autoridades, com orquestra sinfônica, cerimonial e protocolo, mudando a rotina daquele município. Foi memorável, há a certeza de que o Príncipe e o Povo daquela cidade guardam a melhor impressão da data. Em Aracaju o mesmo se repetiu. A comoção popular nos remete aos tempos do Império. É realmente emocionante.
Já, Dom Rafael, que, se as circunstâncias sucessórias permitir e assim se comprometer, assumirá futuramente a Chefia da Casa Imperial, foi emblematicamente recebido na Bahia com animação esperançosa, no que se pode considerar como sendo sua primeira viagem oficial como Príncipe dinasta, estando sozinho, ou seja, sem companhia dos tios ou dos pais. É um prenúncio dos bons tempos e um grande sinal de que ele, assim como o seu saudoso irmão; Dom Pedro Luiz, aceita de muitíssimo bom grado a sua grande responsabilidade, imposta para o bem de todos e evolução da Pátria do Brasil.
Hoje mesmo, Sua Alteza, o Príncipe Dom Rafael será recebido às 15 horas na Fundação Instituto Feminino, por Sua Eminência, o Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella, na Bahia.
Os acontecimentos, os eventos, as ocorrências a qual os Príncipes Dom Luiz; estimado Imperador de direito do Brasil, Dom Bertrand; Príncipe Imperial, Dom Antonio e Dom Rafael, fazem parte, são uma amostra do apreço, da reverência e da esperança do povo brasileiro com relação à Monarquia adormecida.
Neste 15 de novembro, assim como nos outros dias, viva o Brasil Monárquico. Monarquia Já.
"O príncipe Dom Rafael de Orleans e Bragança está na Bahia e na próxima segunda-feira, 15 de novembro, será recepcionado no Instituto Feminino (Rua Monsenhor Flaviano, 02 – Politeama). O Cardeal Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, que é presidente do Instituto também estará presente na ocasião. A visita agendada para às 15 horas será uma oportunidade para o príncipe conhecer o Museu Henriqueta Catharino, um dos mais importantes acervos memoriais de vestuário do Brasil.
Entre as peças que poderão ser apreciadas pelo príncipe está o traje usado pela princesa Isabel no juramento como imperatriz do Brasil. A vestimenta pertence ao acervo do museu e foi uma doação da família Orleans e Bragança a Henriqueta Catharino. A música também fará parte da visita ao Instituto Feminino e o coral da Igreja de Santo Antônio Além do Carmo dará as boas vidas ao príncipe e à comitiva de 20 pessoas que o acompanha.
Em Salvador desde o último dia 12, o príncipe já conheceu o Mosteiro de São Bento, a Igreja do Bonfim e fez um passeio pela Bahia de Todos os Santos. Ao termino da visita, o príncipe terá conhecido alguns locais que refazem a trajetória de Dom Pedro I e Dom Pedro II na cidade.
Dom Rafael de Orleans e Bragança é descendente da família real brasileira, do período em que o país era uma monarquia."
Texto: Janaina Cruz / Foto: Jadilson Simões
"Um autêntico representante da Família Real brasileira está em Aracaju participando do I Encontro Monárquico de Sergipe. Dom Antônio de Orleans e Bragança esteve em Laranjeiras ontem pela manhã, onde participou de uma missa na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus e logo após foi à Câmara de Vereadores, onde houve a posse dos coordenadores municipais do Instituto Brasil Imperial. No final da tarde, ele visitou o Palácio Museu Olímpio Campos, na Praça Fausto Cardoso, em Aracaju.
É a segunda vez que Dom Antônio visita Sergipe. A primeira foi em 1993, quando ele e a esposa passaram por Aracaju, Malhador, São Cristóvão e Laranjeiras. “Estou vendo que Laranjeiras está fazendo um trabalho muito bom de restauração do seu patrimônio histórico. Espero que se consiga apoio financeiro para a continuidade das obras”, ressaltou Dom Antônio, que é bisneto da Princesa Isabel e trineto de Dom Pedro II. Ele disse ainda que ficou muito tocado com a recepção calorosa dos laranjeirenses.
A prefeita Ione Sobral acompanhou o príncipe nas solenidades e falou sobre a importância de receber um representante da Família Real. “Esta visita acontece em um momento feliz porque Laranjeiras está sendo restaurada pelo Iphan, pelo Programa Monumenta, pela prefeitura e pelos governos federal e estadual. Dom Pedro ajudou nossa cidade a crescer e agora o príncipe está vendo que a cultura e o turismo vão tornar o povo de Laranjeiras mais independente”, enfatizou a prefeita.
Para o príncipe, a restauração do patrimônio é um favor que Laranjeiras faz ao Brasil porque contribui para a preservação da história do país. Após a missa celebrada pelo padre Diógenes Oliveira, Dom Antônio foi saudado pela vereadora Maria Borges Santos. Ela lembrou que há 150 anos Dom Pedro II também visitou Laranjeiras, cidade considerada monumento histórico artístico estadual, sendo que alguns bens arquitetônicos são tombados pelo Iphan.
Um dos representantes da monarquia em Sergipe, João Francisco dos Santos, falou que o círculo monárquico está sendo reativado no Estado. “A monarquia é um sistema adormecido. Este encontro é importante para divulgar a permanência da Família Imperial no Brasil e também para contribuir com o desenvolvimento de programas culturais e históricos”, explicou João Francisco.
O I Encontro Monárquico de Sergipe prossegue hoje na capital, com palestras que serão realizadas no Hotel San Manuel, na Orla da Atalaia. Mais informações sobre a monarquia e a Família Real brasileira podem ser obtidas através do site www.brasilim perial. org.br, onde qualquer pessoa pode se cadastrar. Em Sergipe, o contato com representantes do círculo monárquico pode ser feito através do telefone (79) 3214-3019."
Recebido pelos membros da Associação da Nobreza Histórica do Brasil (A.N.H.B.), pela sociedade e por autoridades, Dom Rafael de Orleans e Bragança, 4º na linha de Sucessão ao Trono do Brasil, visita Salvador e outras cidades baianas.
O objetivo dos anfitriões, sobretudo dos dirigentes da A.N.H.B., é levar o Príncipe aos locais por onde passaram os Imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II. O roteiro inclui a Santa Casa de Misericórdia, a Igreja do Bonfim e a Igreja de São Pedro, onde terá a possibilidade de visitar a belíssima imagem de São Pedro de Alcântara, existente naquele templo.
As 20h do dia 13 de novembro, no Yacht Club da Bahia, os membros e amigos da Associação da Nobreza Histórica do Brasil unem-se para um jantar oferecido em honra do Príncipe Dom Rafael.
"Bisneto da Princesa Isabel participa de Encontro Monárquico em Laranjeiras
Fredson Navarro e Flávio Antunes, de Laranjeiras
Em: SN1
Dom Antonio visita cidades de Sergipe | Foto: Flavio Antunes |
A cidade histórica de Laranjeiras está recebendo nesta quinta-feira, 11, a visita do príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, que é Príncipe do Brasil e de Orleans e Bragança, ele é o terceiro na linha de sucessão ao trono brasileiro. O príncipe chegou com sua comitiva e participa da abertura do I Encontro Monárquico de Sergipe e posse dos coordenadores municipais do Instituto Brasil Imperial que está sendo realizado na sede da Câmara Municipal de Vereadores, em Laranjeiras.
A programação foi iniciada com a recepção na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, com a participação especial do coral da igreja e acompanhamento pelo órgão de tubos seculares, em seguida, foi realizada uma missa em ação de graças.
Dom Antônio João Maria José Jorge Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleáns e Bragança e Wittelsbach é o sétimo filho e sexto varão de D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), ex-chefe da Casa Imperial do Brasil, e de D. Maria Isabel da Baviera (1914–). Seus padrinhos foram o Arquiduque Jorge da Áustria (1905–1952) e a tia materna Princesa Eleonora da Baviera.
'Essa é uma visita para que gerações sergipanas conheçam a história da família real, pois será através dos novos núcleos do Instituto Brasil Imperial, criados em Muribeca, Laranjeiras e Aracaju que todos poderão se atualizar sobre as ações da família real', destaca o Príncipe.
O príncipe é atualmente o terceiro na linha de sucessão ao trono brasileiro, como herdeiro imediato dos direitos dos irmãos D. Bertrand, atual príncipe Imperial, e D. Luís, atual chefe da Casa Imperial e, de jure, imperador do Brasil."
O príncipe é atualmente o terceiro na linha de sucessão ao trono brasileiro, como herdeiro imediato dos direitos dos irmãos D. Bertrand, atual príncipe Imperial, e D. Luís, atual chefe da Casa Imperial e, de jure, imperador do Brasil."
Pelo Jornal Cinform
"O I Encontro Monárquico de Sergipe que acontece nesta quinta-feira, 11, em Laranjeiras contará com a presença do príncipe Dom Antônio de Orleans em Laranjeiras.
Os coordenadores municipais do Instituto Brasil Imperial – IBI – serão empossados durante o evento que será realizado na sede da Câmara Municipal de Vereadores a partir das 11h. A comitiva do príncipe irá visitar os pontos turísticos do município e missa em Ação de Graças na igreja matriz Sagrado Coração de Jesus, coral da igreja e órgão de tubos seculares."
Por TV Atalaia
Sergipe
"O município de Laranjeiras nesta quinta-feira,(11), recebe a visita do príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, que vai substituir o príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança trineto de Dom Pedro II na abertura do I Encontro Monárquico de Sergipe. Na ocasião haverá a posse dos coordenadores municipais do Instituto Brasil Imperial (IBI), que acontece na sede da Câmara Municipal de Vereadores, em Laranjeiras, a 23 km de Aracaju.
A programação terá início às 08h40min com a recepção na igreja matriz Sagrado Coração de Jesus, com a participação especial do coral da igreja e acompanhamento pelo Órgão de Tubos Seculares. Em seguida, será realizada uma missa em Ação de Graças e, às 11h, o príncipe e a comitiva participam da abertura do evento na casa legislativa municipal.
Está prevista ainda a visita do príncipe e sua comitiva a alguns pontos turísticos e históricos da cidade, a exemplo da igreja da Conceição e teatro São Pedro, locais por onde passaram o imperador Dom Pedro II.
Biografia de Dom Antônio
Sua Alteza Imperial e Real (SAIR) Antonio João Maria José Jorge Miguel Rafael Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança é o sétimo filho de S.A.I.R. Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança e de S.A.I.R. a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança. Ele é bisneto da Princesa Isabel, trineto de D. Pedro II., tetraneto de D. Pedro I, e irmão e segundo sucessor de S.A.I.R. o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil.
Brasileiro, nascido em Rio de Janeiro a 24 de Junho de 1950, casou-se em 25 de setembro de 1981 com S.A. D. Cristina de Ligne, nascida em Beloeil (Bélgica) em 11-VIII-55, filha do Príncipe Antônio de Ligne e da Princesa Alice de Luxemburgo. Do feliz matrimonio nasceram-lhe quatro filhos: D. Pedro Luiz, Da. Amélia, D. Rafael e Da. Maria Gabriela.É diplomado em Engenharia Civil, Área de Projetos de Grandes Estruturas, pela Universidade de Barra do Piraí, ligada ao complexo da Companhia Siderúrgica Nacional, em 1976.
Com informações do Portal da Monarquia (Org.)"
Em 3 de novembro foi lançado o livro “Dom Luís de Orleans e Bragança – Peregrino de impérios”, em São Paulo.
A escritora Teresa Malatian com sua obra |
Ao evento, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, comparecem grande número de leitores, monarquistas e demais interessados na História. Estiveram presentes, entre outras pessoas de enlevo, os Srs. Gustavo Cintra do Prado e Luiz Augusto da Silva Franco, representantes da Casa Imperial do Brasil e o escritor Armando Alexandre dos Santos, autor da biografia de S.A.I.R., o Príncipe Dom Pedro Henrique.
Aguarda-se o lançamento no Rio de Janeiro, que deve ocorrer em breve.
Teresa com Gustavo Cintra do Prado |
A escritora com Luis Augusto da Silva Franco |
Suecesso total: Teresa Malatian autografa sua obra |
Imperatriz Dona Leopoldina e Princesa Dona Isabel.
As primeiras duas mulheres a comandar o Brasil Independente
A Imperatriz Dona Leopoldina, Regente em nome de Sua Alteza Real, o Príncipe Senhor Dom Pedro, à época do Grito do Ipiranga, na Independência do Brasil.
A Princesa Dona Isabel, comandou por três vezes o Império em nome de Sua Majestade, o Imperador Senhor Dom Pedro II. Primeira Chefe de Estado das Américas, sendo uma das nove mulheres a governar uma nação no século XIX.
ESTE É O PIONEIRISMO MONÁRQUICO
FEMININO DA CHEFIA DE ESTADO BRASILEIRO
Acabou-se as eleições do ano de 2010 no Brasil. Temos novos governantes e representantes no parlamento. Tiririca, Sergio Moraes, Dilma Rouseff e outras figuras grotescas foram eleitos neste processo eleitoreiro. Dilma devera arcar com a árdua tarefa de compensar aqueles que a apoiaram, terá 4 anos inteiros para isso, tendo também 3.330 pessoas diretamente a sua disposição e mais de 380 milhões na conta para efetuar este pagamento.
Os brasileiros precisam se preparar para mais 4 anos de amadoris-mo, inexperiência, esquerdismo...
Mais 4 anos de depreciação, de ilusão, de roubo, de corrupção. O mal não está nos eleitores, na política, no Brasil. O mal está nos políticos, no sistema, na república.
C O N V I T E
1º Encontro Monárquico do IBI em Sergipe
Dias 11 e 12 de Novembro de 2010
DIA: 11 DE NOVEMBRO DE 2010 – LARANJEIRAS - SERGIPE
08h40 – Chegada de S.A.I.R. Príncipe Imperial do Brasil Dom Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans Bragança e Wittelsbach, do Comendador Antonyo da Cruz – Presidente Nacional do IBI e Comitiva.
Local: Igreja do Sagrado Coração de Jesus – Laranjeiras - Sergipe
09 horas – Solene Missa em Ação de Graças pela visita do Príncipe e sua comitiva a cidade de Laranjeiras.
Participação Especial: Coral da Igreja Matriz e acompanhamento pelo Órgão de Tubos Seculares.
10 horas – Acolhimento ao Príncipe e sua Comitiva frente a Câmara de Vereadores de Laranjeiras pela Filarmônica do Sagrado Coração de Jesus, quando será executado o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Laranjeiras.
10h20 - Abertura do 1º Encontro Monárquico de Sergipe e Posse dos Coordenadores Municipais do IBI de Laranjeiras, Aracaju e Muribeca/Se.
Local: Palácio José de Faro Sobral (Sede da Câmara de Vereadores de Laranjeiras).
DIA: 12 DE NOVEMBRO DE 2010 – ARACAJÚ - SERGIPE
09 horas – Recepção aos Monarquistas e Participantes no Espaço de Eventos do San Manuel Praia Hotel;
10 horas – Tema: “A Influencia Imperial na Historia de Sergipe Província”
Palestrante: Prof. Luiz Fernando Ribeiro Soutelo
Palestrante: Prof. Luiz Fernando Ribeiro Soutelo
Membro do Conselho Estadual de Cultura de Sergipe;
11 horas - Tema: “Objetivo Nacional do Instituto Brasil Imperial”
Palestrante: Comendador Antonyo da Cruz
Presidente Nacional do Instituto Brasil Imperial;
11h30 - Tema: “Plebiscito e o Movimento de 1993 em Aracajú”
Palestrante: Dr. Walbert Martins
Past - Presidente do Circulo Monárquico de Aracajú;
12 horas – ALMOÇO NO RESTAURANTE DO HOTEL
14 horas – Tema: “O Brasil hoje e a Família Imperial Brasileira”
Palestrante: S.A.I.R. Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança
15 horas – Tema: “A Influencia da Monarquia Brasileira na Cultura Popular Sergipana”
Palestrante: Historiadora e Profª. Izaura Julia Ramos
Técnica do Museu Palácio Olimpio Campos
15h40 – Coffee Break
16 horas – Tema: “Retrospectiva histórica da Visita de S.A.I.R. o Imperador e a Imperatriz a Laranjeiras”
Palestrante: Monarquista João Francisco dos Santos
Coordenador de Desenvolvimento do IBI em Sergipe.
17 horas – Sessão de Encerramento por S.A.I.R o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança e o Comendador Antonyo da Cruz – Presidente do Instituto Brasil Imperial.
Entrega de Certificados aos participantes.
INSCRIÇÃO
As inscrições deverão ser efetuadas pelo e-mail presidencia@brasilimperial.org.br , anexando cópia do comprovante de depósito ou informando o nome do banco, agencia, cidade onde efetuou o depósito e o nome do depositante;
O depósito bancário deverá ser efetuado em nome de Brasil Imperial, no Banco Bradesco, Agencia 0134, conta 71785-1.
Valor da Inscrição para o encontro com almoço incluso R$ 70,00
Valor da Inscrição só para o encontro R$ 50,00
LOCAL DO ENCONTRO
San Manuel Praia Hotel, Rua Niceu Dantas, nº 75, Atalaia - Aracajú-SE, CEP: 49037-470
RESERVAS
Preço especial para o IBI, Apartamento Single ou Duplo R$ 126,00, o triplo R$ 157,50.
Reservas: (79) 3218 5200 / 3243 3404 ou e-mail: reservas@sanmanuelpraiahotel.com.br
20 horas – Jantar com o Príncipe Dom Bertrand de Orleans – Por adesão.
O casamento, marcado para 16 de outubro de 2009, trouxe ao Rio grande número de estrangeiros, nobres e aristocratas da Europa. Destacava-se ainda a presença de Dom Duarte Pio, Duque da Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa (primo da noiva), do Duque de Vendôme, o Príncipe Jean de Orleans, Herdeiro do atual Chefe da Casa Real de França (primo da noiva e grande amigo do noivo), o Príncipe Jost Cristian, 4º Príncipe e Conde de Stolberg-Stolberg, Chefe Casa de Stolberg-Stolberg, que vieram exclusivamente para a data. Compareceram também os Príncipes de Bourbon Duas-Sícilias, notadamente os filhos de Dom Casimiro, entre eles o concelebrante, Padre Alessandro, da Ordem de Cristo, e, também membros da Família dos Condes de Nicolay, dos Condes de Gambá, dos Conde d’Ursel, da Família Principesca de Merode, de Arenberg, de Looz-Corwaren e de Erbach-Fürstenau. Em evidência, é claro, os Príncipes de Ligne, tios da noiva, e os Príncipes da Baviera, primos de Dona Isabel. Os dias que antecederam o casamento, em que os convidados europeus chegavam ao Brasil, foram de grande festa, oscilando entre passeios por pontos turísticos e históricos, como o Mosteiro de São Bento, e jantares e festas, como a agradável reunião nos salões do Copacabana Palace, oferecida pelo Conde Franz e o jantar na casa de Dom Alberto no Itanhangá, oferecido por aquele Príncipe.
Neste primeiro ano do casamento, é de se relembrar com intensa saudade daquela data tão representativa, que contou com uma cerimônia belíssima, na não menos representativa, na Igreja de Nossa Senhora da Gloria, naquele Outeiro Imperial em que os nobres europeus, monarquistas de toda parte e a Família Imperial se reuniram para assistir a celebração presidida pelo Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom José Palmeiro Mendes OSB, concelebrada pelo primo da noiva, o Padre Alessandro e também pelo Capelão daquele templo, Monsenhor Sergio da Costa Couto e pelo Padre Jorjão. O outeiro abarrotado de amigos da Família Imperial, todos cuidadosos ao andamento da cerimônia. Já passavam das 19h30mim quando a Princesa Dona Ana Teresa, filha de Dom Alberto, adentrou a Igreja acompanhada de pequenos Principezinhos de Orleans e Bragança, pajeando a noiva, esta, no esplendor de seu vestido, portando o rosário, tão característico nos casamentos da Família Imperial. Os noivos e padrinhos, todos a postos, aguardavam Dom Fernando levar a Princesa Dona Isabel ao altar, quando isso ocorreu, uma chuva de rosas inundou aquele lugar e prosseguiu-se o ritual, onde todos podiam acompanhar com seus missais especialmente compostos para a data. Textos em português, latim, alemão inglês e francês. Uma cerimônia belíssima que ocupou mais de 2 horas.
A festa que se precedeu no Paço Imperial, onde a Redentora havia assinado a Lei Áurea, onde Dom Pedro I foi aclamado como primeiro Imperador do Brasil, onde a história da Família da noiva havia sido exaltada, foi majestosa. A decoração, as mesas, o rico coquetel e o fino jantar oferecido colaboraram para que os convidados tivessem as melhores impressões da estada que tiveram no Brasil. Muitíssimas pessoas, que pela primeira vez estiveram no Brasil, vindo então exclusivamente para casamento, confessaram que iriam retomar ao nosso país.
A festa estendeu-se pela madrugada.
Depois de 1 ano, o casal morando na Bélgica, onde trabalham e desenvolvem suas vidas, pode-se dizer o quanto foi importante e representativo este casamento, tendo dele, os monarquistas, grande orgulho. Este grande orgulho não deriva apenas do admirado casamento em igualdade (que por si só já basta), mas também pela integridade do noivo, que desde sempre atendeu com a máxima atenção os monarquistas brasileiros, manifestando amplo respeitando a nossa tradição e História. Por isso os Condes de Stolberg, SS. AA. II. a Condessa Isabel e o Conde Alexander, são muito queridos por todos no Brasil.
São Paulo, 12 de outubro de 2010
FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, PADROEIRA DO BRASIL
Caro Monarquista,
Nesta hora em que, no Brasil, estão em jogo os valores fundamentais de nossa civilização cristã, julgo ser da maior importância a ampla divulgação das corajosas palavras de alerta do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Di Cillo Pagotto ( link no final ). Peço portanto aos nossos caros amigos que não apenas tomem conhecimento desse pronunciamento, mas procurem também difundi-lo junto a todas as pessoas de suas relações.
Estamos assistindo nesse momento histórico algo sem precedentes: o povo brasileiro - independentemente dos partidos políticos, poderíamos até dizer, apesar dos partidos políticos - despertando frente à mais grave ameaça que paira sobre o nosso futuro, mobiliza-se através da internet e outros meios a seu alcance na defesa de valores morais e religiosos que são a garantia irrenunciável da autêntica liberdade dos filhos de Deus em nossa Pátria.
A Divina Providência nos recompensará com superabundância por tudo que fizermos nesta decisiva hora pelo nosso grande, querido e tão sofrido Brasil.
Rogando a Nossa Senhora Aparecida, cuja coroa de ouro cravejada de brilhantes que lhe orna a fronte foi doada pela Princesa Isabel, que os abençoe a todos, com grande apreço subscreve-se
Dom Bertrand de Orleans e Bragança,
Príncipe Imperial do Brasil.
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Pronunciamento de Dom Aldo Di Cillo Pagotto,
Arcebispo da Paraíba
Arcebispo da Paraíba
Aos monarquistas, enfim, uma boa notícia, já está à venda o livro “Dom Luís de Orleans e Bragança – Peregrino de impérios” da escritora Teresa Malatian.
Livro: Dom Luís de Orleans e Bragança: peregrino de impérios Autor: Teresa Malatian Edição: Alameda (11 3012-2400) ISBN: 978-85-98325-96-5 Formato: 16 x 23 – brochura –pólen – 0, |
De acordo com o press release da editora Alameda, responsável pela publicação, “a historiadora Teresa Malatian coloca em pauta a vida e a atuação política de D. Luís, numa retomada do tema do monarquismo durante a Primeira República, pouco estudado pela escassa historiografia sobre o assunto. Objeto de diversos artigos publicados em jornais e revistas, nunca D. Luís havia sido biografado na extensão de toda sua vida como foi agora, neste volume.”
“Em 26 de janeiro de 1878 nascia em Petrópolis D. Luís , segundo filho da princesa Isabel e Gastão d’Orléans, conde d’Eu. Após a proclamação da República, grandes transformações atingiram a família imperial brasileira, que passou a residir na França. Nesse contexto, D. Luís acabou por assumir a posição de príncipe imperial e manifestou-se publicamente no Brasil, ao longo de vários anos, em favor da restauração do trono.
No ano seguinte, assumiu o papel de príncipe imperial, em decorrência da renúncia do irmão mais velho, D. Pedro de Alcântara, à posição dinástica. Sua figura jovem, com formação militar, seu interesse pelo Brasil e pela política valeram-lhe ser apontado por Martim Francisco Ribeiro de Andrada como o “príncipe perfeito”, o primeiro desde a queda da monarquia a declarar-se pretendente ao trono”, completa o release.
Para além destas informações, aposta-se que o livro, tão aguardado pelos interessados em história, mas principalmente interessados em Dom Luiz, trará novos detalhes sobre a vida do Príncipe Perfeito.
A autora Teresa Malatian é professora titular da UNESP, unidade de Franca, escreveu entre outras obras “Os Cruzados do Império” (Contexto), “Império e missão: um novo monarquismo brasileiro” (Companhia Editora Nacional). Dedica-se ao estuda da História do Brasil, muito especialmente da época do Império, inclusive, sendo amiga de muitos monarquistas.
Aguarda-se para novembro o lançamento, no Rio de Janeiro e São Paulo, do livro.
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Visite o site da Editora Alameda
Representante da Coroa esteve na solenidade pelo aniversário do prédio histórico
09/10/2010 - 13:09
09/10/2010 - 13:09
Os 80 anos do Theatro Pedro II, uma das maiores referências culturais da cidade e do país, foram celebrados na noite de sexta-feira (8), em Ribeirão Preto. Além de autoridades políticas e militares, e de convidados, a Sala dos Espelhos recebeu a presença do conselheiro da Casa Imperial do Brasil e da fundação Pró-Monarquia, Ciro Moss Davino, representante do Príncipe Bertrand de Orleans e Bragança (trineto do Imperador Dom Pedro II), que não pode comparecer à solenidade por motivo de saúde.
Em seu discurso, Davino parabenizou a todos aqueles que, ao longo desses anos, contribuíram para a manutenção do prédio, um dos mais belos do país. “Manifesto uma enorme satisfação pelo cuidado que Ribeirão Preto tem com esse patrimônio. O agradecimento vai em nome da perseverança de todos que de uma forma ou de outra abraçaram o Theatro Pedro II", disse.
Segundo o presidente da Fundação Dom Pedro II, Josué de Lima Peixoto, o prédio foi batizado com o nome do imperador depois que uma pesquisa feita em 1930 apontou o nome do monarca como o preferido entre os ribeirãopretanos.
Para Davino, a homenagem é justa, já que Pedro II foi um grande incentivador da arte. “O povo gentilmente escolheu o nome do imperador para batizar a maior joia da cidade, um justo tributo ao homem que por 49 anos esteve à frente do Brasil. Dom Pedro II foi um grande mecenas e tutor das artes. Foi amigo de Victor Hugo, Thomas Edson, Charcot...e financiou estudos de vários artistas, entre eles o pintor Pedro Américo. Enfim, sua vida sempre esteve voltada ao campo das artes”, afirma.
A prefeita Dárcy Vera lembrou que o Theatro Pedro II é o cartão-postal de Ribeirão Preto, o maior símbolo da cidade. Ela disse ainda que o prédio imponente localizado no coração de Ribeirão mexe com a curiosidade das pessoas, tamanha a sua imponência.
Ao final da cerimônia, vários convidados foram homenageados com uma edição comemorativa dos 80 anos do Theatro. O gerente regional da EPTV, Marcos Frateschi, recebeu o presente em nome do fundador da emissora, José Bonifácio Coutinho Nogueira, ex-presidente da Fundação Dom Pedro II.
80 anos de história
Inaugurado em 8 de outubro de 1930, na Praça XV de Novembro, o Theatro Pedro II vem encantando plateias de todas as partes do Brasil e do mundo.
Diante de sua arquitetura, é difícil passar pelo prédio sem deixar de contemplá-lo por alguns instantes. “Passo por aqui todos os dias, e não deixo de olhar e admirar o prédio. Para mim é o lugar mais exuberante da cidade”, diz a empresária Sara Lima.
Mais à frente, um grupo de universitários faz fotos em frente ao prédio. “Somos de São Paulo e não há vir a Ribeirão e não conhecer o Pinguim, famoso pelo chope, e o Theatro Pedro II, pela sua importância cultural”, diz Luciano Cavalcanti, estudante de psicologia.
No banco da praça, o aposentado Júlio Casagrande, de 68 anos, contempla o prédio. “Venho aqui todos os dias e não me canso de fitar o "Pedrão". Sua presença nos dá uma sensação de força. É um orgulho para a cidade ter algo tão belo e de tamanha importância para o Brasil”, afirma.
O projeto original do arquiteto Hypoólito Gustavo Pujol Junior foi inspirado no Teatro de Ópera de Paris. Idealizado e construído pelo empresário João Meira Júnior, o prédio foi um presente dado por ele à cidade na época de ouro do café. O interior do prédio apresenta características do Iluminismo francês e do Art déco; na fachada fortes influências do Barroco italiano.
Incêndio
Um dos episódios mais marcantes da história do Theatro é o incêndio ocorrido em 1980, que "calou" o prédio por 16 anos. A cobertura, o forro do palco e o interior do Pedro II foram destruídos pelas chamas que começaram na exibição do filme “Os Três Mosqueteiros Trapalhões”.
Antes disso, desde 1970, o interior do Theatro já havia perdido grande parte de seus elementos, sendo descaracterizado para abrigar o cinema. Segundo o presidente da Fundação, Josué de Lima Peixoto, a grande mobilização de artistas da cidade e de todo o país foi o que deu início à luta pela recuperação do patrimônio.
Em maio de 1982, o prédio foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).
Restauração
Milhares de profissionais de várias áreas contribuíram na reconstrução do Theatro, que começou em 1991. Atualmente, o Pedro II ostenta o título de 2º maior teatro de ópera do Brasil, ficando atrás apenas do Municipal de São Paulo.
Na época da restauração, pessoas do Brasil inteiro participaram dos trabalhos, pois não havia profissionais de restauro suficientes apenas em Ribeirão Preto. O teto construído em forma de ondas foi desenvolvido pela artista plástica Tomie Ohtake, que lhe deu um ar contemporâneo. “Havia gente que saía daqui de Ribeirão e ia para São Paulo trabalhar com Tomie Ohtake para desenvolver o projeto do teto”, conta Peixoto. “No centro há uma luminária em forma de pingo, que pesa 1,5 tonelada, e é retirada manualmente uma vez por ano para passar por manutenção.”
Espetáculos
Peças e orquestras do Brasil e do mundo passaram pelo Pedro II. Ao longo de sua trajetória, o palco recebeu nomes como Tarcísio Meira, Paulo Goulart, Glória Menezes, Juca de Oliveira, Ney Matogrosso, Marisa Monte, Filarmônica de Israel, entre outros. Em 1998, o bailarino Mikhail Baryshnikov se apresentou no Theatro e, como recordação, deixou uma de suas sapatilhas no local. Junto dela, um registro com os dizeres ‘Muito obrigado pela hospitalidade’.
“Hoje, recebemos ligações de todos os lugares de artistas que querem se apresentar aqui. É uma satisfação muito grande, porque isso é fruto do trabalho desenvolvido pelas pessoas envolvidas na manutenção do patrimônio”, diz o presidente.
Popular
A agenda dos espetáculos é cuidadosamente preparada para oferecer atrações de qualidade e a fundação tem parte na arrecadação da bilheteria. “A renda é destinada ao pagamento das despesas e também aos projetos, entre eles o Amigos da Casa, que contempla os artistas de Ribeirão Preto. Eles agora têm a oportunidade de se apresentar no palco do Theatro”, explica Peixoto.
“Temos democratizado o Theatro, mas sem perder o glamour e a beleza. A visitação pública e os espetáculos com preços mais acessíveis têm contribuído para trazer o público ao local, desvencilhando-se um pouco da sua imagem elitizada. Com isso, mais pessoas têm a chance de conhecer o Pedro II.”
Em seu discurso, Davino parabenizou a todos aqueles que, ao longo desses anos, contribuíram para a manutenção do prédio, um dos mais belos do país. “Manifesto uma enorme satisfação pelo cuidado que Ribeirão Preto tem com esse patrimônio. O agradecimento vai em nome da perseverança de todos que de uma forma ou de outra abraçaram o Theatro Pedro II", disse.
Segundo o presidente da Fundação Dom Pedro II, Josué de Lima Peixoto, o prédio foi batizado com o nome do imperador depois que uma pesquisa feita em 1930 apontou o nome do monarca como o preferido entre os ribeirãopretanos.
Para Davino, a homenagem é justa, já que Pedro II foi um grande incentivador da arte. “O povo gentilmente escolheu o nome do imperador para batizar a maior joia da cidade, um justo tributo ao homem que por 49 anos esteve à frente do Brasil. Dom Pedro II foi um grande mecenas e tutor das artes. Foi amigo de Victor Hugo, Thomas Edson, Charcot...e financiou estudos de vários artistas, entre eles o pintor Pedro Américo. Enfim, sua vida sempre esteve voltada ao campo das artes”, afirma.
A prefeita Dárcy Vera lembrou que o Theatro Pedro II é o cartão-postal de Ribeirão Preto, o maior símbolo da cidade. Ela disse ainda que o prédio imponente localizado no coração de Ribeirão mexe com a curiosidade das pessoas, tamanha a sua imponência.
Ao final da cerimônia, vários convidados foram homenageados com uma edição comemorativa dos 80 anos do Theatro. O gerente regional da EPTV, Marcos Frateschi, recebeu o presente em nome do fundador da emissora, José Bonifácio Coutinho Nogueira, ex-presidente da Fundação Dom Pedro II.
80 anos de história
Inaugurado em 8 de outubro de 1930, na Praça XV de Novembro, o Theatro Pedro II vem encantando plateias de todas as partes do Brasil e do mundo.
Diante de sua arquitetura, é difícil passar pelo prédio sem deixar de contemplá-lo por alguns instantes. “Passo por aqui todos os dias, e não deixo de olhar e admirar o prédio. Para mim é o lugar mais exuberante da cidade”, diz a empresária Sara Lima.
Mais à frente, um grupo de universitários faz fotos em frente ao prédio. “Somos de São Paulo e não há vir a Ribeirão e não conhecer o Pinguim, famoso pelo chope, e o Theatro Pedro II, pela sua importância cultural”, diz Luciano Cavalcanti, estudante de psicologia.
No banco da praça, o aposentado Júlio Casagrande, de 68 anos, contempla o prédio. “Venho aqui todos os dias e não me canso de fitar o "Pedrão". Sua presença nos dá uma sensação de força. É um orgulho para a cidade ter algo tão belo e de tamanha importância para o Brasil”, afirma.
O projeto original do arquiteto Hypoólito Gustavo Pujol Junior foi inspirado no Teatro de Ópera de Paris. Idealizado e construído pelo empresário João Meira Júnior, o prédio foi um presente dado por ele à cidade na época de ouro do café. O interior do prédio apresenta características do Iluminismo francês e do Art déco; na fachada fortes influências do Barroco italiano.
Incêndio
Um dos episódios mais marcantes da história do Theatro é o incêndio ocorrido em 1980, que "calou" o prédio por 16 anos. A cobertura, o forro do palco e o interior do Pedro II foram destruídos pelas chamas que começaram na exibição do filme “Os Três Mosqueteiros Trapalhões”.
Antes disso, desde 1970, o interior do Theatro já havia perdido grande parte de seus elementos, sendo descaracterizado para abrigar o cinema. Segundo o presidente da Fundação, Josué de Lima Peixoto, a grande mobilização de artistas da cidade e de todo o país foi o que deu início à luta pela recuperação do patrimônio.
Em maio de 1982, o prédio foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).
Restauração
Milhares de profissionais de várias áreas contribuíram na reconstrução do Theatro, que começou em 1991. Atualmente, o Pedro II ostenta o título de 2º maior teatro de ópera do Brasil, ficando atrás apenas do Municipal de São Paulo.
Na época da restauração, pessoas do Brasil inteiro participaram dos trabalhos, pois não havia profissionais de restauro suficientes apenas em Ribeirão Preto. O teto construído em forma de ondas foi desenvolvido pela artista plástica Tomie Ohtake, que lhe deu um ar contemporâneo. “Havia gente que saía daqui de Ribeirão e ia para São Paulo trabalhar com Tomie Ohtake para desenvolver o projeto do teto”, conta Peixoto. “No centro há uma luminária em forma de pingo, que pesa 1,5 tonelada, e é retirada manualmente uma vez por ano para passar por manutenção.”
Espetáculos
Peças e orquestras do Brasil e do mundo passaram pelo Pedro II. Ao longo de sua trajetória, o palco recebeu nomes como Tarcísio Meira, Paulo Goulart, Glória Menezes, Juca de Oliveira, Ney Matogrosso, Marisa Monte, Filarmônica de Israel, entre outros. Em 1998, o bailarino Mikhail Baryshnikov se apresentou no Theatro e, como recordação, deixou uma de suas sapatilhas no local. Junto dela, um registro com os dizeres ‘Muito obrigado pela hospitalidade’.
“Hoje, recebemos ligações de todos os lugares de artistas que querem se apresentar aqui. É uma satisfação muito grande, porque isso é fruto do trabalho desenvolvido pelas pessoas envolvidas na manutenção do patrimônio”, diz o presidente.
Popular
A agenda dos espetáculos é cuidadosamente preparada para oferecer atrações de qualidade e a fundação tem parte na arrecadação da bilheteria. “A renda é destinada ao pagamento das despesas e também aos projetos, entre eles o Amigos da Casa, que contempla os artistas de Ribeirão Preto. Eles agora têm a oportunidade de se apresentar no palco do Theatro”, explica Peixoto.
“Temos democratizado o Theatro, mas sem perder o glamour e a beleza. A visitação pública e os espetáculos com preços mais acessíveis têm contribuído para trazer o público ao local, desvencilhando-se um pouco da sua imagem elitizada. Com isso, mais pessoas têm a chance de conhecer o Pedro II.”
Mitos
A história de que existe uma passagem secreta dentro do prédio é uma verdade. “Os barões do café vinham assistir aos espetáculos acompanhados de suas esposas, mas sorrateiramente, saíam do prédio por essa passagem que dá acesso ao Palace e iam ao encontro das hóspedes, que eram dançarinas francesas”, diz Peixoto.
A passagem foi fechada, mas a porta foi mantida no corredor. Quanto à lenda de que existiria também uma passagem do Theatro para o prédio onde fica o Pinguim, o presidente desmente.
Peixoto foi um frequentador da famosa “Caverna do Diabo”, que funcionou no subsolo do Theatro entre 1959 e 1970 e, que, hoje, dá espaço ao auditório Meira Júnior. A área abrigava um cassino e grandes bailes de carnaval. Na entrada havia, de fato, uma figura que representava a cara do diabo.
Futuro
Toda a documentação referente ao Theatro Pedro II passará por um processo de informatização. De acordo com Peixoto, em breve, todas as informações referentes à história do prédio estarão disponíveis na internet para que a população possa ter acesso a esses dados e fique cada vez mais próxima desse patrimônio.
A história de que existe uma passagem secreta dentro do prédio é uma verdade. “Os barões do café vinham assistir aos espetáculos acompanhados de suas esposas, mas sorrateiramente, saíam do prédio por essa passagem que dá acesso ao Palace e iam ao encontro das hóspedes, que eram dançarinas francesas”, diz Peixoto.
A passagem foi fechada, mas a porta foi mantida no corredor. Quanto à lenda de que existiria também uma passagem do Theatro para o prédio onde fica o Pinguim, o presidente desmente.
Peixoto foi um frequentador da famosa “Caverna do Diabo”, que funcionou no subsolo do Theatro entre 1959 e 1970 e, que, hoje, dá espaço ao auditório Meira Júnior. A área abrigava um cassino e grandes bailes de carnaval. Na entrada havia, de fato, uma figura que representava a cara do diabo.
Futuro
Toda a documentação referente ao Theatro Pedro II passará por um processo de informatização. De acordo com Peixoto, em breve, todas as informações referentes à história do prédio estarão disponíveis na internet para que a população possa ter acesso a esses dados e fique cada vez mais próxima desse patrimônio.
O jornalista Aristóteles Drummond é personalidade conhecida nos meios sociais, culturais e empresariais do Rio de Janeiro.É bisneto de Augusto de Lima, presidente do Estado de Minas Gerais em 1891, poeta, membro da Academia Brasileira de Letras Interessado na política desde menino, simpatizou inicialmente com o PSP de Adhemar de Barros. Universitário, participou do movimento Grupo de Ação Patriótica (GAP), que se opunha à esquerdista UNE. Anti-comunista, apoiou sempre a Revolução de 1964, que continua defendendo, embora critico do presidente Ernesto Geisel. Foi presidente da COHAB no governo Negrão de Lima, exerceu funções no Banco Nacional e na Associação Comercial do Rio, foi assessor do Ministro das Minas e Energia César Cals, diretor da Light no final do governo Figueiredo. Católico, tem um programa na Rede Vida de Televisão. Teve sempre simpatia pela monarquia.
Agora, chegando aos 65 anos, publicou uma interessante obra, “Um Conservador Integral - Relatos da Vida - Ensaios sobre economia, política e personalidades” (Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 462 pp), lançado há poucos meses. Aí faz algumas referências interessantes à Família Imperial.
Agora, chegando aos 65 anos, publicou uma interessante obra, “Um Conservador Integral - Relatos da Vida - Ensaios sobre economia, política e personalidades” (Armazém de Idéias, Belo Horizonte, 462 pp), lançado há poucos meses. Aí faz algumas referências interessantes à Família Imperial.
“Meu respeito por Portugal pode ser facilmente comprovado. Na convicção da importância da CPLP, por exemplo, ou no culto aos Bragança. D. João VI , que fez o Brasil ser Reino Unido, em 1815, e praticamente criou o país; o legado de Pedro I e os 49 anos de Pedro II. Exemplos de gerações de Orleans e Bragança preparados para servir ao Brasil, desde D. Luis, o príncipe perfeito, filho da Princesa Isabel, passando por D. Pedro Henrique e agora D. Luis, D. Bertrand, D. Antonio, e demais irmãos e irmãs. Eleonora, nossa madrinha de casamento, inclusive. Todos impecáveis na disponibilidade para servir ao Brasil.” (pp 92-93).
Elogiando o livro de José Murilo de Carvalho sobre D. Pedro II (“livro que deveria ser distribuído e discutido nos colégios brasileiros”), diz: “Vale a pena conhecer a história. D. Pedro II foi um brasileiro exemplar e nossa Casa Imperial, na sua descendência, é admirável até os dias de hoje. Merece, portanto ser conhecida a vida de amor ao Brasil de seu neto D. Luiz, o Príncipe Perfeito, e seu bisneto D. Pedro Henrique, mostrando que a falta de perspectiva de poder nunca influiu na disposição de amar e de dedicar ao bem do Brasil, no mais absoluto desinteresse.” (pp 196-197).
Falando na presença militar na história do Brasil, nota: “A República, que não foi um movimento militar igual a todos os que tivemos na história, pois não estava afinado cm a vontade popular, que, de certa forma, foi surpreendida, revelou uma figura que impressiona pela capacidade de articular e usar de um imenso e justificado conceito entre seus pares: o general Benjamin Constant. Sem ele não teria havido República, pelo menos naquele momento, e dificilmente depois, dado o prestígio da Princesa Isabel e a personalidade daquele que seria seu sucessor, o segundo filho, D. Luis, cuja imagem que nos chega é de uma personalidade dotada de sabedoria, cultural e simplicidade” (pp 291-292). Enfim, uma revelação importante, no sentido que pensou-se em 1961 nos meios governamentais, numa restauração da monarquia.
Relata Aristóteles Drummond: “Quando quase tivemos um D. João I tive informações privilegiadas pelo mesmo deputado José Maria Alkmin, com quem muito privei em função de minha amizade com o filho Leonardo e por laços dos Augustos de Lima, já que éramos todos reconhecidos ao discurso que ele fizera, em 1934, no enterro de nosso antepassado ilustre, colega dele na bancada mineira. Fiquei sabendo, por exemplo, que, na crise da renúncia de Jânio e posse de Jango, antes do parlamentarismo que triunfou, pensou-se na restauração da monarquia. O que, diga-se de passagem, teria sido uma maravilha para o Brasil. Quando o tema foi lançado logo se colocou a barreira de que D. Pedro Henrique, o legítimo herdeiro do trono brasileiro, era contestado por seu primo Pedro Gastão. Este não aceitava a renúncia do pai, feita, antes de se casar, em documento manuscrito, de conhecimento público e aceita pela Princesa Isabel. Mas Pedro Gastão cultivava a imprensa, freqüentava a sociedade e desfilava montado em seus belos cavalos por Petrópolis. Tinha, portanto, menos ou nenhuma legitimidade, mas grande visibilidade. O brigadeiro Grüm Moss, Ministro da Aeronáutica, então, tomou a palavra e disse: ‘Não seja por isso, temos um terceiro, D. João, que é oficial da Aeronáutica e serviu na II Guerra Mundial, transportando aeronaves dos EUA para o Brasil’. Mas, infelizmente, a situação se precipitou e os políticos deram a solução que levou a uma crise, que dividiu e empobreceu o Brasil, até o 31 de março de 1964. Este fato eu contei a José Alberto Gueiros, e está em seu livro ‘História de um Príncipe’, sobre D. João, que teria sido um grande imperador” (pp 79-80).
Haverão outros testemunhos sobre este episódio?