Acompanhe a reportagem do jornal "Diário do Vale" sobre a mostra de objetos da Família Imperial, que faz parte do Festival Vale do Café e estará exposto até 31 de julho na Câmara Municipal de Vassouras.
Cultura Imperial
Débora R. Anibolete
"Uma viagem pelas várias gerações da Família Real do Brasil, através de um vasto acervo composto de objetos que marcaram a vida dos integrantes da realeza. A mostra de objetos que conta um pouco da vida dos descendentes de D. Pedro I que vivem no Brasil, está em exposição na Câmara Municipal de Vassouras, onde ficará até domingo.
A iniciativa da realização da mostra, foi de dois integrantes da família real que possuem uma forte ligação com o município de Vassouras. Os príncipes Dom Antônio e Maria Gabriela de Orleans e Bragança, que chegaram a passar parte da juventude na cidade.
- A Família Imperial possui uma propriedade em Vassouras, a fazenda Santa Maria. Através de um contato com uma amiga pessoal da família, a Câmara Municipal tomou conhecimento de que os príncipes tinham interesse em organizar a mostra. Para nós foi uma honra receber esse acervo tão rico, dando a possibilidade da população da cidade conhecer um pouco mais da vida dessa família que faz parte da história do nosso país - explica Soraia Costa, assessora de imprensa da Câmara de Vassouras.
A mostra faz parte da programação do Festival Vale do Café, que esse ano terá várias atrações culturais em Vassouras.
- Durante a realização do festival, muitas pessoas passam pela cidade, e a exposição será mais uma opção cultural para moradores e visitantes. Essa é uma oportunidade única, principalmente para os moradores da região, já que outras exposições como essa ficam disponíveis somente no Rio de Janeiro ou em Petrópolis - ressalta Soraia.
A exposição conta com mais de 100 objetos, como telas, fotos, objetos pessoais, porcelanas, documentos históricos, recortes de jornais, entre outros elementos que ajudam a contar os acontecimentos marcantes da história da Família Real. Um dos destaques da mostra é a árvore genealógica com a apresentação da família até os dias de hoje.
Alguns objetos que compõem a exposição foram produzidos pelos próprios príncipes, Dom Antônio e Maria Gabriela. O príncipe é responsável por quadros feitos em aquarela e fotografias. Já sua irmã, Maria Gabriela, assume a autoria de diversos quadros e porcelanas pintadas à mão.
- A exposição foi a forma que os príncipes encontraram de mostrar o quanto a cidade é importante na vida deles. Os visitantes têm se surpreendido com a mostra, pois poucas pessoas sabem da presença da Família Imperial em Vassouras - afirma a assessora.
A inauguração da exposição aconteceu na última sexta-feira e contou com a presença dos príncipes Dom Antônio e Maria Gabriela e do irmão deles, Dom Bertrand de Orleans e Bragança. Durante a solenidade, os príncipes agradeceram a oportunidade de mostrar um pouco da história da família.
- A cidade de Vassouras teve uma grande importância durante o período imperial. Essa exposição é um resgate não só da vida da Família Imperial, mas também da própria história da cidade - finaliza Soraia.
Divulgação
Ligação histórica
A família imperial brasileira teve sua origem na família real portuguesa. Foi a soberana do Império do Brasil desde a sua fundação em 1822 até 1889 quando foi proclamada a república brasileira.
Nos tempos da monarquia, Vassouras era destino constante da família imperial, que se hospedava na fazenda Santa Maria, propriedade que mantém até hoje.
Em 1964 a cidade foi escolhida para domicilio de D. Pedro Henrique e da princesa Maria Elizabeth da Baviera. Dos 12 filhos do casal, oito chegaram a estudar no Colégio de Vassouras e no Colégio dos Santos Anjos, um dos mais antigos da cidade.
A exposição do acervo real não é a primeira experiência da família imperial em manifestações culturais da cidade. A família sempre prestigiou as exposições comemorativas do aniversário da cidade, em especial o casal D. Pedro Henrique e D. Maria da Baviera, que disponibilizavam quadros e porcelanas pintados por eles.
Serviço
A exposição pode ser vista até o próximo dia 31 de julho, domingo, das 12h às 22h, na Câmara Municipal de Vassouras, que fica na Rua Barão de Capivari, nº 20, no Centro da cidade. A entrada é gratuita. Mais informações: (24) 24919400.
Leia mais:
Prof. Hermes Rodrigues Nery, Dom Bertrand de Orleans e Braganca e Miguel Vidigal – 22 de julho de 2011, em São Paulo
"Príncipe Dom Bertrand apóia a campanha São Paulo pela Vida
O Príncipe Imperial Dom Bertrand de Orleans e Bragança recebeu na sexta-feira, dia 22, em São Paulo, o líder católico pró-vida, Prof. Hermes Rodrigues Nery, coordenador da Campanha São Paulo pela Vida (que visa incluir o direito a vida, desde a fecundação, na constituição do Estado de São Paulo, através de emenda constitucional via iniciativa popular) e manifestou total apoio à campanha. No encontro, O Prof. Hermes Rodrigues Nery entregou uma carta ao príncipe, aderindo à causa da restauração monárquica no Brasil."
______________
Casou-se no último sábado, no Castelo do Lude, na França, Marie-Adelaide de Nicolay, neta da Princesa Dona Pia Maria de Orleans e Bragança, com o Conde Charles-Antoine de Liedekerke. Abaixo reportagem do jornal Ouestfrance.fr:
"Um casamento quase 'Real' - Le Lude
Numerosos cidadãos do Lude, personalidades e autoridades locais participaram na manhã de sábado do casamento, na Igreja de São Vicente, de Marie-Adelaide de Nicolay, filha do Conselheiro Geral Louis-Jean de Nicolay e de Barbara Nicolay, Conde e Condessa de Nicolay, com o Conde Charles-Antoine de Liedekerke. A cerimônia religiosa foi celebrada pelo Padre Raoul Nègre.
Na parte da tarde, nos jardins, os convidados descobriram as atrações do parque do castelo, bem como os salões, a biblioteca, suas dependências, seu parque e as belezas do Loir."
Acompanhe o texto de Antonio Gonçalves Filho sobre a exposição "Retratos do Império e do Exílio", que chega a São Paulo no dia de hoje. O título possui o erro crasso ao nominar a Família de nobre, quando deveria ser Imperial...
"Álbum de família nobre
Instituto Moreira Salles mostra 165 fotos raras de D. Pedro II e parentes
Terça, 19 de Julho de 2011, 00h00
Antonio Gonçalves Filho
Quando a República foi proclamada, em 15 de novembro de 1889, a família imperial partiu para o exílio na França e Áustria, levando na bagagem más e boas recordações do Brasil. Entre as últimas, estavam fotos de família que só agora são exibidas ao público, numa iniciativa do Instituto Moreira Salles (IMS), responsável pela guarda e conservação desse acervo de quase 800 imagens registradas por célebres fotógrafos, entre eles Marc Ferrez, conhecido por suas idílicas paisagens do Rio, e Revert Henry Klumb, que foi professor de fotografia das princesas Isabel e Leopoldina.
Dessas, 165 fotografias foram selecionadas pelo coordenador de fotografia do IMS, Sergio Burgi, e o príncipe Dom João de Orleans e Bragança, de 56 anos, herdeiro e detentor dessa coleção, além de empresário bem conhecido em Paraty, não só por apoiar iniciativas culturais da cidade como por ter cancelado todos os seus compromissos para prestar ajuda às famílias atingidas pela tragédia das chuvas de janeiro na região serrana do Rio, onde morreram mais de mil pessoas.
Dom Joãozinho, como é conhecido em Paraty, cedeu em comodato ao IMS o belo acervo guardado em sua casa, que tem imagens históricas como a da missa campal em ação de graças pela abolição da escravatura no Brasil, realizada em 17 de maio de 1888 no campo de São Cristóvão, Rio. Nela, é possível ver Isabel em meio a uma multidão de beneficiados pela Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, assinada pela princesa quatro dias antes. A imagem impressiona pela nitidez dos rostos de escravos alforriados que, em primeiro plano, compartilham com senhores de cartola o mesmo território, tendo ao fundo a Redentora.
São da princesa Isabel, aliás, as imagens mais marcantes da exposição, que traz registros de descontração incomuns para uma família real, como o da imperatriz Teresa Cristina, sua mãe, fotografada por Revert Henry Klumb no Rio, em 1861, tendo ao fundo duas garotas sapecas escondidas atrás de uma coluna, justamente as princesas Isabel e Leopoldina. Mesmo no exílio, aos 64 anos, em 1919, a filha de D. Pedro II não parece capaz de guardar rancor por ter sido vítima de positivistas radicais, fazendeiros de caráter duvidoso e militares golpistas. Tampouco por ter sido espoliada (13 leilões dividiram os bens da Casa Imperial entre novos ricos). Na foto mais refinada da exposição, registrada em Paris, em 1910, ela esboça um sorriso sereno no estúdio de Boissonnas e Caponier. Dois anos antes de sua morte, fotografada (por Gavelle) ao lado do marido, o conde d"Eu, em seu castelo na Normandia, a princesa parece resignada com seu desterro. A foto é de 1919. Um ano depois, receberia com emoção a notícia de que a lei que baniu a família real - sem ter cometido nenhum crime para ser expulsa do País - havia sido revogada pelo presidente Epitácio Pessoa.
Dom João, que guardou essas imagens todos esses anos, acha difícil escolher uma predileta de seu álbum de família, mas lembra a importância de uma foto histórica como a da missa da Abolição. "É impressionante quando se reconhece na foto ampliada os rostos de figuras que marcaram a história, além da princesa Isabel", diz, citando o nome do engenheiro abolicionista André Rebouças, que partiu com a família imperial para o exílio, ele que solucionou o problema de abastecimento de água no Rio e criou um torpedo decisivo para o Brasil vencer a guerra contra o Paraguai (há, na mostra, uma foto do imperador Pedro II em traje de campanha, por ocasião da rendição de Uruguaiana em 1865). Rebouças partiu para África quando o imperador morreu, em 1891, apresentando sinais de perturbação emocional um ano depois.
Legalista. "D. Pedro II era um legalista, um homem que tinha profundo respeito pela Constituição, uma segunda religião para ele", comenta Dom João, sem pretender fazer da exposição um manifesto político, até mesmo porque, segundo ele, não são só imagens históricas que integram a mostra. "São também fotos de família, que mostram momentos de carinho, como o da princesa Isabel de mãos dadas com o conde D"Eu no castelo da Normandia."
O príncipe de Paraty cita ainda uma foto engraçada da imperatriz Teresa Cristina, de costas, em 1866, feita pelo fotógrafo Joaquim Carneiro. "É uma foto com frente e verso, coladas uma a outra, ousadia que nem o surrealista Dalí teria imaginado".
Visionário, o imperador Pedro II introduziu a fotografia no Brasil e fez fotos experimentais com o daguerreótipo, que comprou em 1840, antes mesmo desses aparelhos serem vendidos no Brasil. E incentivou todos os que se dedicaram, como ele, à fotografia.
"Julgamos que essa primeira exposição deveria destacar os retratos porque eles permitem uma leitura mais direta da família imperial, vista por fotógrafos que eram íntimos dela, como Marc Ferrez e Henry Klumb", diz o curador Sergio Burgi. De fato, a descontração de momentos como D. Pedro de Alcântara, D. Antonio Gastão e D. Luís, ainda crianças, numa carroça puxada por um carneiro, em 1883, só poderia mesmo ser captada por um fotógrafo como Ferrez.
Agraciado com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, Ferrez é um dos destaques da mostra, captando momentos de privacidade nos palácios ou fora deles. Otto Hess é outro nome a ser lembrado, ele que fez talvez a última foto da família imperial antes de partir para o exílio, em 1889. Como sempre, D. Pedro II tem o olhar mais grave e a expressão mais tensa da família, como em todas as fotos da mostra. "É uma coleção que fala muito sobre personagens históricos, mas por meio de fotos íntimas, familiares, não pensadas para exposição pública", conclui Burgi.
RETRATOS DO IMPÉRIO E DO EXÍLIO
IMS. Rua Piauí, 844, 3825-2560. 13 h/19 h (sáb. e dom., 13 h/18 h; fecha 2ª). Grátis. Abertura hoje, às 19h30, para convidados.
Dessas, 165 fotografias foram selecionadas pelo coordenador de fotografia do IMS, Sergio Burgi, e o príncipe Dom João de Orleans e Bragança, de 56 anos, herdeiro e detentor dessa coleção, além de empresário bem conhecido em Paraty, não só por apoiar iniciativas culturais da cidade como por ter cancelado todos os seus compromissos para prestar ajuda às famílias atingidas pela tragédia das chuvas de janeiro na região serrana do Rio, onde morreram mais de mil pessoas.
Dom Joãozinho, como é conhecido em Paraty, cedeu em comodato ao IMS o belo acervo guardado em sua casa, que tem imagens históricas como a da missa campal em ação de graças pela abolição da escravatura no Brasil, realizada em 17 de maio de 1888 no campo de São Cristóvão, Rio. Nela, é possível ver Isabel em meio a uma multidão de beneficiados pela Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, assinada pela princesa quatro dias antes. A imagem impressiona pela nitidez dos rostos de escravos alforriados que, em primeiro plano, compartilham com senhores de cartola o mesmo território, tendo ao fundo a Redentora.
São da princesa Isabel, aliás, as imagens mais marcantes da exposição, que traz registros de descontração incomuns para uma família real, como o da imperatriz Teresa Cristina, sua mãe, fotografada por Revert Henry Klumb no Rio, em 1861, tendo ao fundo duas garotas sapecas escondidas atrás de uma coluna, justamente as princesas Isabel e Leopoldina. Mesmo no exílio, aos 64 anos, em 1919, a filha de D. Pedro II não parece capaz de guardar rancor por ter sido vítima de positivistas radicais, fazendeiros de caráter duvidoso e militares golpistas. Tampouco por ter sido espoliada (13 leilões dividiram os bens da Casa Imperial entre novos ricos). Na foto mais refinada da exposição, registrada em Paris, em 1910, ela esboça um sorriso sereno no estúdio de Boissonnas e Caponier. Dois anos antes de sua morte, fotografada (por Gavelle) ao lado do marido, o conde d"Eu, em seu castelo na Normandia, a princesa parece resignada com seu desterro. A foto é de 1919. Um ano depois, receberia com emoção a notícia de que a lei que baniu a família real - sem ter cometido nenhum crime para ser expulsa do País - havia sido revogada pelo presidente Epitácio Pessoa.
Dom João, que guardou essas imagens todos esses anos, acha difícil escolher uma predileta de seu álbum de família, mas lembra a importância de uma foto histórica como a da missa da Abolição. "É impressionante quando se reconhece na foto ampliada os rostos de figuras que marcaram a história, além da princesa Isabel", diz, citando o nome do engenheiro abolicionista André Rebouças, que partiu com a família imperial para o exílio, ele que solucionou o problema de abastecimento de água no Rio e criou um torpedo decisivo para o Brasil vencer a guerra contra o Paraguai (há, na mostra, uma foto do imperador Pedro II em traje de campanha, por ocasião da rendição de Uruguaiana em 1865). Rebouças partiu para África quando o imperador morreu, em 1891, apresentando sinais de perturbação emocional um ano depois.
Legalista. "D. Pedro II era um legalista, um homem que tinha profundo respeito pela Constituição, uma segunda religião para ele", comenta Dom João, sem pretender fazer da exposição um manifesto político, até mesmo porque, segundo ele, não são só imagens históricas que integram a mostra. "São também fotos de família, que mostram momentos de carinho, como o da princesa Isabel de mãos dadas com o conde D"Eu no castelo da Normandia."
O príncipe de Paraty cita ainda uma foto engraçada da imperatriz Teresa Cristina, de costas, em 1866, feita pelo fotógrafo Joaquim Carneiro. "É uma foto com frente e verso, coladas uma a outra, ousadia que nem o surrealista Dalí teria imaginado".
Visionário, o imperador Pedro II introduziu a fotografia no Brasil e fez fotos experimentais com o daguerreótipo, que comprou em 1840, antes mesmo desses aparelhos serem vendidos no Brasil. E incentivou todos os que se dedicaram, como ele, à fotografia.
"Julgamos que essa primeira exposição deveria destacar os retratos porque eles permitem uma leitura mais direta da família imperial, vista por fotógrafos que eram íntimos dela, como Marc Ferrez e Henry Klumb", diz o curador Sergio Burgi. De fato, a descontração de momentos como D. Pedro de Alcântara, D. Antonio Gastão e D. Luís, ainda crianças, numa carroça puxada por um carneiro, em 1883, só poderia mesmo ser captada por um fotógrafo como Ferrez.
Agraciado com o título de Cavaleiro da Ordem da Rosa, Ferrez é um dos destaques da mostra, captando momentos de privacidade nos palácios ou fora deles. Otto Hess é outro nome a ser lembrado, ele que fez talvez a última foto da família imperial antes de partir para o exílio, em 1889. Como sempre, D. Pedro II tem o olhar mais grave e a expressão mais tensa da família, como em todas as fotos da mostra. "É uma coleção que fala muito sobre personagens históricos, mas por meio de fotos íntimas, familiares, não pensadas para exposição pública", conclui Burgi.
RETRATOS DO IMPÉRIO E DO EXÍLIO
IMS. Rua Piauí, 844, 3825-2560. 13 h/19 h (sáb. e dom., 13 h/18 h; fecha 2ª). Grátis. Abertura hoje, às 19h30, para convidados.
Depois de 12 dias de seqüenciadas cerimônias, o Arquiduque Otto de Habsburgo foi enterrado em Viena com grandes honras. Famílias Reais e nobres de todo mundo, além de políticos e autoridades, seguidos de cidadãos dos antigos territórios em que o pai do Arquiduque reinava, acompanharam as cerimônias que lotaram a cidade. Veja abiaxo algumas fotos e vídeos.
Príncipe Hassan da Jordânia, tio do rei Abdullah
Princesa Marie de Liechtenstein e a Infanta Cristina de Espanha
Rei Simeão da Bulgária, a princesa Astrid da Bélgica e o Arquiduque Lorenz da Áustria-Este
Princesa Astrid da Bélgica
Os filhos do Arquiduque Otto falaram durante a cerimônia
O Grão-Duque do Luxemburgo e o Príncipe de Liechtenstein
No centro da foto, a Princesa Sarvath da Jordânia
Princesa Marie Christine Kent
O Duque e a Duquesa de Parma
O Duque de Bragança
Princesa Marie Astrid de Luxemburgo, seu marido Arquiduque Carl Christian de Habsburgo-Lorena, a Princesa Yolande de Ligne (viúva do Arquiduque Carl Ludwig) e a Arquiduquesa Alexandra
Princesa Cecilia de Bourbon-Parma
Príncipe Georg Friedrich da Prússia, sua esposa Princesa Sophie de Isenburg e Princesa Marie Christine de Kent. No fundo, o Duque e a Duquesa Max da Baviera
O Príncipe de Schaumburg-Lippe
Rei Michael da Romênia e seu neto, o Príncipe Nicolas
Rei Michael da Romênia e Princesa Marie Astrid do Luxemburgo
Filhos e netos do Arquiduque Otto lideraram o cortejo fúnebre. Vemos entre eles a Arquiduquesa Anna Gabriele, viúva do Arquiduque Rudolph e ao fundo, a Princesa Yolande de Ligne (tia da Princesa Dona Christine de Orleans e Bragança, em uma cadeira de rodas), viúva do Arquiduque Carl Ludwig. Em primeiro plano, há também o Príncipe Hugo de Windisch-Graetz
"O último herdeiro do império astro-húngaro e um grande político cristão
PÖCKING, segunda-feira, 11 de julho de 2011 (ZENIT.org) – O Papa Bento XVI enviou pessoalmente suas condolências à família do arquiduque Otto de Habsburg, segundo informou a família em uma nota de imprensa.
O Papa enviou, no último sábado, um telegrama ao filho mais velho de Otto de Habsburg, o arquiduque Karl, no qual expressa sua proximidade à família “neste momento de tristeza, em sua perda dolorosa”.
O Pontífice quis reconhecer o legado deixado à Europa pelo defunto herdeiro dos Habsburg: “Em sua longa e plena vida, o arquiduque Otto foi testemunha da realidade mutável da Europa”, afirmou.
“Confiando em Deus e sendo consciente da sua importante herança, ele foi um europeu comprometido que trabalhou incansavelmente pela liberdade, pela unidade dos povos e pela justiça neste continente.”
“Que o Senhor o recompense pelas suas diversas obras e lhe dê a plenitude da vida em seu reino celestial”, deseja finalmente Bento XVI à família, à qual envia sua bênção apostólica.
O arquiduque Otto de Áustria, filho do último imperador do Império Astro-Húngaro, faleceu no último dia 4 de julho, em seu domicílio familiar de Pöcking (Alemanha), aos 98 anos.
Nascido na Áustria em 1912, filho do imperador Carlos I e sobrinho-neto de Francisco José, aos 4 anos foi jurado como herdeiro do império Astro-Húngaro. Após a 1ª Guerra Mundial, com o desmembramento da Austro-Hungria, a família imperial teve de exilar-se na Ilha de Madeira, onde o imperador Carlos faleceu de pneumonia.
Como herdeiro no exílio, o arquiduque Otto trabalhou sempre pela liberdade da Europa, especialmente durante a 2º Guerra Mundial, e após a queda da Cortina de Ferro sobre os povos que antes haviam pertencido à coroa imperial.
Posteriormente, renunciando à sua posição de herdeiro ao trono, dedicou sua vida e ação política à construção da União Europeia, como deputado do Parlamento Europeu durante 20 anos e como membro do Partido Popular Europeu, que chegou a presidir.
Nunca ocultou suas convicções católicas nem sua luta a favor do reconhecimento das raízes cristãs da Europa. Seus filhos seguiram seus passos na política europeia.
Em 3 de outubro de 2004, pouco antes da sua própria morte, o Papa João Paulo II beatificou o pai de Otto de Habsburg, o imperador Carlos, de quem foi sempre admirador."
O site belga Noblesse e Royautés divulgou uma matéria sobre o Castelo du Lude, dos Condes de Nicolaÿ, residência até o ano de 2000 (data do falecimento de Dona Pia Maria), da Princesa Dona Pia Maria de Orleans e Bragança, irmã de de S.A.I.R, o falecido Príncipe Dom Pedro Henrique e tia do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Senhor Dom Luiz. Acompanhe abaixo a matéria em francês:
Le château du Lude se situe sur la commune du Lude, dans la Sarthe au carrefour de trois régions, Le Maine, l’Anjou et la Tourraine. La forteresse du Lude a été édifiée au Xeme siècle, sur la rive gauche du Loir pour assurer la défense de l’Anjou contre les Normands et les Anglais. Durant le Moyen-Âge, de grosses tours furent construites pour assurer la défense du château. Le Lude fut attaqué et pris d’assaut en 1425 par le Comte de Warwick. A la fin du XVeme siècle, Jehan de Daillon, chambellan de Louis XI devient Seigneur du Lude et entreprend de grands travaux. Il rénove le vieux château et le transforme en un agréable logis avec façade Renaissance de style italien.
La famille s’y succèdera de père en fils jusqu’en 1685, date du décès de Henri de Daillon sans enfant. Par héritage, Le Lude échoit aux ducs de Rohan qui le cédèrent en 1751 a Joseph Julien Duvelaer, un riche armateur issu d’une famille de corsaires hollandais installes a Saint Malo. Ce dernier fut créé comte du Lude par Louis XV. Ce brillant armateur meurt sans descendants et laisse Le Lude a sa nièce la marquise de La Vieuville qui tomba sous le charme de la propriété. La marquise entreprend de grands travaux de rénovation et de modernisation. Les habitants du Lude restèrent solidaire de leur châtelaine durant la révolution française. La marquise de La Vieuville laissa le château à sa fille, dame du Palais des impératrices Joséphine et Marie-Louise, épouse de Louis Céleste de Talhouet, President du conseil général de la Sarthe.
Leur fils Frederic de Talhouet, colonel de l’Empire participa aux batailles d’Iena à la Moskowa. Il se rallia en 1814 aux Bourbons et devient Président du conseil Général de la Sarthe. Il épouse Alexandrine Roy, fils du comte Antoine Roy, ministre des finances de Louis XVIII et de Charles X. Le bureau du comte Roy est aujourd’hui encore conserve par ses descendants au château du Lude. Leur fils Auguste pris le nom de Talhouet-Roy et fut tour a tour maire du Lude, conseiller général, député, sénateur puis ministre des Travaux Publics de Napoléon III. Il épousa une riche héritière Belge, Leonie Honnorez. Ils entreprirent d’importants travaux de renovation et d’embellissement du château. Les toitures sont reprises et des éléments médievaux furent ajoutes selon la mode en vigueur a l’époque.
Leur fils René, marquis de Talhouet-Roy s’installa au château et resta maire du Lude 56 ans. Il fit classé le château Monument Historique en 1927. A sa mort en1948, le château devient la propriete de son petit-fils le comte René de Nicolay. Ce dernier est le fils d’Yvonne de Talhouet-Roy et du marquis de Nicolay un aristocrate français dont la famille est originaire du Vivarais.
Le comte René de Nicolay a épousé en 1948 a Paris la princesse Pia-Marie d’Orleans et Bragance, fille du prince Louis d’Orleans et Bragance et de la princesse Maria-Pia de Bourbon des Deux-Siciles. Le comte et la comtesse René de Nicolay ont eu deux fils, Louis-Jean né en 1949, propriétaire actuel du Lude, et Robert né en 1952, époux de la princesse Nathalie Murat. La princesse Pia-Marie, veuve dès 1954, demeura très attachée au Lude. Elle créa un spectacle Son et Lumière mettant en scène l’histoire de la demeure qui donna une nouvelle impulsion au Lude pour le plus grand plaisir des 350 figurants, tous habitants du Lude.
La comtesse de Paris cousine germaine de la châtelaine du Lude rendait souvent visite a la princesse Pia-Marie. Les deux princesses se remémoraient leur enfance au château d’Eu. Une photo de Madame figure toujours en bonne place dans l’un des salons du château.
Depuis le décès en 2000 de la princesse Pia-Marie, le château est la propriété du comte Louis-Jean de Nicolay, Vice President du Conseil General de la Sarthe et conseiller regional des Pays de la Loire. Le Comte Louis-Jean de Nicolay a épousé en 1980 la comtesse Barbara d’Ursel de Bousies. La comtesse, véritable âme du château se consacre à la restauration des lieux et a créé de nouveaux jardins. Le comte et la comtesse Louis-Jean de Nicolay ont quatre enfants : Marie-Adelaide, Marguerite, Antoine et Arnoud.
Le 9 juillet prochain, le château du Lude sera le cadre d’un grand événement puisque les propriétaires y font célébrer le mariage de leur fille Marie-Adelaide avec le comte Charles-Antoine de Liedekerke. (Merci à Charles pour cet article)
O Castelo du Lude está localizado na comuna de Lude, Sarthe, no cruzamento de três regiões, Maine, Anjou e Touraine. A fortaleza da Lude foi construído no século X, na margem esquerda do Loir em defesa de Anjou contra os normandos e os Inglês. Durante a Idade Média, as torres foram construídas para defender o Castelo. O Lude foi atacado e agredido em 1425 pelo Conde de Warwick . No século XV, Jehan de Daillon, camareiro de Luís XI torna-se Senhor du Lude e promove os principais trabalhos. Ele renovou o velho edifício e transformou-o em uma bela residência com fachada de estilo italiano renascentista.
A sucessão se deu de pai para filho, até 1685, data da morte de Henri de Daillon, sem filhos. Por herança, Le Lude passou a pertencer aos Duques de Rohan , que em 1751 deu lugar a Joseph Julien Duvelaër, um rico armador, pretencente a uma família de piratas holandeses que se estabeleceram em Saint Malo. O último foi titulado conde de Lude por Luís XV . Este brilhante proprietário morre sem descendentes, deixando Le Lude para sobrinha Marquesa de Vieuville que rendeu-se a beleza da propriedade. A Marquesa realizou grandes obras de renovação e modernização. O povo de Lude permaneceram ligados ao Caselo durante a Revolução Francesa. A Marquesa de La Vieuville deixou o castelo para sua filha, Dama do Palácio das Imperatrizes Josefina e Maria Luiza , esposa de Louis Celestial Talhouet, Presidente do Conselho Geral de Sarthe.
Seu filho, Frederic Talhouet, coronel do Império participou nas batalhas de Jena em Moscou. Em 1814 ele se juntou ao Bourbon e se tornou Presidente Geral de Sarthe. Casou-se com Alexandrine Roy, filho do Conde Antoine Roy, o ministro das Finanças de Luís XVIII e Carlos X . O escritório do Conde de Roy ainda é preservada por seus descendentes no Château du Lude. Seu filho Augusto, rebatizado de Talhouet-Roy e foi, por sua vez prefeito de Lude, vereador, deputado, senador e Ministro das Obras Públicas de Napoleão III . Ele se casou com uma rica herdeira belga, Leonie Honnor . Eles empreenderam uma grande renovação e embelezamento do Castelo. Os telhados dos tempos medievais e outros elementos foram ajustados de acordo com a moda da época.
Seu filho René, Marquês de Talhouet-Roy mudou-se para o Castelo e manteve-se prefeito de Lude por 56 anos. Ele classificou o Castelo Monumento Histórico em 1927. Em sua morte em 1948, o Castelo tornou-se propriedade de seu neto, o Conde René de Nicolay . Este último é o filho de Yvonne de Talhouet-Roy e o Marquês de Nicolay um aristocrata francês, cuja família é originária da Vivarais.
O Conde René de Nicolay casou em 1948, em Paris, com a Princesa [Dona] Pia Maria de Orleans e Bragança, filha do Príncipe [Dom] Luís de Orleans e Bragança e da Princesa [Dona] Maria Pia de Bourbon Duas-Sicílias. O Conde e a Condessa de René Nicolay tinham dois filhos, Louis-Jean nascido em 1949, atual proprietário de Lude, e Robert, nascido em 1952, marido da Princesa Nathalie Murat. A Princesa Pia Maria ficou viúva em 1954, permanecendo muito ligada ao Lude. Ela criou um espetáculo de luz e som que representa a história da casa, que deu novo impulso para o turismo em Lude, com 350 figurantes, todos moradores da localidade.
A Condessa de Paris prima da Condessa de Nicolay, proprietária do Lude muitas vezes visitou a Princesa Maria Pia. As duas Princesas relembravam sua infância no Castelo d'Eu . Uma foto da Condessa de Paris ainda figura em uma das salas do castelo.
Desde a morte, em 2000, da Princesa Pia Maria, o castelo é propriedade do Conde Louis Jean de Nicolay, Vice-Presidente do Conselho Geral do Sarthe e Conselheiro Regional e do Pays do Loire. O Conde Louis Jean de Nicolay se casou em 1980, com a Condessa Barbara d'Bousies de Ursel . A Condessa, apaixonada pelo Castelo se dedica à restauração das instalações e criou novos jardins. O Conde e a Condessa Louis-Jean de Nicolay têm quatro filhos: Marie-Adelaide, Margaret, Anthony e Arnoud .
Em 9 de Julho, o Château du Lude será palco de um grande evento pois os proprietários estão celebrando o casamento de sua filha Marie-Adelaide com o Charles-Antoine, Conde de Liedekerke. (Obrigado ao Charles por este artigo)
O dia 5 de julho de 2011 marca os 30 anos de Ascensão de Sua Alteza Imperial e Real, o Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, à Chefia da Casa Imperial do Brasil.
Em 1981, herdando de seu pai, o Condestável das Saudades e da Esperança, o Príncipe Senhor Dom Pedro Henrique, a grande missão de representar e honrar as mais caras tradições brasileiras, Sua Alteza Imperial e Real luta incessantemente para manter as responsabilidades que lhe foram impostas.
Nasceu a 6 de junho de 1938 em Mandelieu, na França, onde desde 1926, sua avó, a Princesa Imperial Viúva, a Princesa Senhora Dona Maria Pia, morava. Passados os anos difíceis de privações e dificuldades de toda ordem, ocasionados pela II Guerra Mundial, chega ao Brasil em 1945, com a idade de 7 anos acompanhado de seus pais e de três dos doze irmãos. Ainda no navio Serpa Pinto, seu pai lhe profetizou a missão que lhes trouxeram a terra onde seus antepassados haviam protagonizado grandiosas epopéias. O amor a terra, ao povo. Servir a Pátria, quando esta os chamarem para tanto. Dever histórico, de honra, da tradição, da Família.
No Brasil as provações não seriam muito diferentes das passadas na Europa. Desabrigados por certo tempo, grandes amigos ajudaram a Família. Passaram, por um curto período, oscilando entre Petrópolis e a cidade do Rio de Janeiro, foram enfim viver no norte do Paraná, sustentando-se da agricultura na Fazenda Santa Maria.
Em 1956, Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz conclui o ensino secundário no Colégio Santo Inácio do Rio de Janeiro. No ano seguinte, o Príncipe viajou para a Europa, hospedando-se em Paris com sua tia, a Condessa de Nicolaÿ. Iniciou então seus estudos superiores. Estudou Química em Munique.
Depois de 10 anos na Europa, em que freqüentou as Famílias Reais aparentadas, sendo convidado para eventos do Gotha daquele continente, Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz retornou ao Brasil passando a viver entre Vassouras, RJ, e São Paulo, onde, com seu irmão, o Príncipe Senhor Dom Bertrand, e jovens da alta sociedade carioca e paulistana, integraram a primeira geração da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade. A Sociedade recém fundada tinha suas bases no grupo de “Catolicismo”, a que os Príncipes freqüentavam em companhia do pai, tendo como líder o Doutor Plínio Correa de Oliveira, grande ícone católico, historiador, escritor e pensador, tinha também vínculos históricos com a Família Imperial. Seu antepassado, João Alfredo Corrêa de Oliveira foi destacado monarquista e abolicionista, político do Império, grande amigo da Princesa Dona Isabel.
Neste mesmo período, o Príncipe Senhor Dom Luiz assumiu a chefia do secretariado do pai.
Em 5 de julho de 1981, o augusto Príncipe Senhor Dom Pedro Henrique, que havia herdado a Chefia da Casa Imperial da Redentora, a Princesa Dona Isabel, faleceu em Vassouras. O Príncipe Senhor Dom Luiz foi elevado a Chefe da Casa Imperial do Brasil, reconhecido pelos monarquistas brasileiros e por seus pares na Europa e no mundo inteiro.
Há trinta anos o Príncipe Senhor Dom Luiz dedica-se a sua tarefa de Chefiar a Casa Imperial, inúmeros avanços foram feitos pela causa monárquica no país, como exemplo pode-se citar a criação dos Círculos Monárquicos, registrados como entidades e vinculados a Casa Imperial do Brasil, bem como a criação dos tradicionais encontros monárquicos que há 21 anos reúne monarquistas de todo o país. Há 21 anos, pois somente há 22 anos, devido à emblemática carta que Sua Alteza Imperial e Real enviou aos deputados da Assembléia Nacional Constituinte, que em 1987/88, votavam a nova Constituição do Brasil, solicitando a eles que abolissem da Carta Magna a Cláusula Pétrea, que impediu, desde 1889, as divulgações monárquicas no Brasil. Depois de esforços conjuntos de monarquistas e do Príncipe, os deputados não conservaram a famigerada cláusula. Daí em diante os monarquistas puderam se expressar com liberdade e os Herdeiros do Trono passaram a ter livre direito de lutar pela restauração da monarquia no Brasil.
Em 1993, depois de longo sacrifício de obstinados monarquistas, teve lugar a famosa consulta popular prometida pelos golpistas da república em 1889, sobre a forma de governo a ser adotada no Brasil. Sem tempo hábil para organização, com o agravante da falta de recursos financeiros e vítimas de conluios e vaidades pessoais de terceiros, Sua Alteza Imperial e Real e os monarquistas perderam, ainda que com grande dignidade, o plebiscito de 1993. Para a derrota contribuíram fraudulentas obras dos opositores que se utilizavam de propagandas enganosas, duplicidade de versões nas explicações quanto as formas de governo, numa concorrência onde os republicanos utilizam-se da máquina pública, dos recursos do Estado. Além do que, a consulta prevista para ocorrer em 7 de setembro, foi antecipada para 21 de abril, diminuindo o tempo de debate e propaganda sobre a causa monárquica, reduzindo drasdicamente o tempo de debate e propraganda.
Os Príncipes Dom Luiz, Dom Bertrand e Dom Antonio percorrem todo o território brasileiro, onde são recebidos prestigiosamente, seja pela população ou pelas autoridades. Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz, assim como seus irmãos dinastas, concede entrevistas e participa, mesmo que discretamente, da vida nacional. O Príncipe Senhor Dom Luiz lança seguidos manifestos e cartas ao povo brasileiro, recebendo também os monarquistas em sua residência no bairro Higienópolis, em São Paulo, onde mora com o Príncipe Dom Bertrand, seu irmão.
É reconhecido pela ampla ação ideológica e moral que empreende na defesa dos mais caros valores da sociedade: a tradição, a família, a moral, a ética e os direitos individuais. Valores pelos quais os monarquistas lutam na necessária restauração da dignidade nacional. Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil, por este e outros motivos, é o orgulho dos que representa.
Confira algumas imagens:
Dionatan da Silveira Cunha
Blog Monarquia Já
O Arquiduque Otto e a Arquiduquesa Regina de Habsburgo
Faleceu em 4 de julho de 2011, o Arquiduque Otto de Habsburgo, grande líder carismático, um dos mais lúcidos defensores da monarquia no mundo.
O Arquiduque Otto nasceu em 20 de novembro de 1912. Filho do Beato Imperador Carlos da Áustria, ultimo Imperador da Áustria e Rei da Hungria, e de Zita de Bourbon-Parma, também em processo de beatificação pela Igreja Católica. Em 1918, seu pai foi deposto e forçado a partir para o exílio na Ilha da Madeira, onde faleceu. Aos dez anos de idade o arquiduque assumiu a pretensão ao Trono, condição que conservou até 2007, quando renunciou em favor do filho mais velho, o Arquiduque Carlos.
Em 1940, o Arquiduque Otto formou-se em Ciências Políticas e Ciências Sociais. Ferrenho opositor dos nazistas, foi ameaçado de morte por diversas vezes após ter se negado a cumprimentar Adolf Hitler. Participou ativamente da vida política da Europa, sendo membro de Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e presidente da União Internacional Pan-Europeia. Reconhecido intelectual, era por vezes chamado de Doutor Otto de Habsburgo.
S.A.I.R. era bisneto (pelo lado materno) de Sua Majestade, o Rei Dom Miguel I de Portugal e trineto (pelo lado paterno) de Sua Majestade, a Rainha Dona Maria II de Portugal – sendo portanto, descendente de Sua Majestade, o Imperador Dom Pedro I do Brasil.
Neste registro da Revista Point de Vue, da esquerda para direita, o Arquiduque Otto aparece ao lado de do Príncipe Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, no aniversário de 90 anos do falecido Conde de Paris, Príncipe Henri d'Orléans. Na cena ainda, o atual Conde de Paris e sua esposa, a Duquesa Diane de Würtemberg, o falecido Conde Paris, a Princesa Isabel de Orleans e Bragança - Condessa de Paris, o Príncipe Dom Pedro Gastão, o Príncipe Alberto II de Mônaco, a Grã-Duquesa Maria Vladimirovna e Maria Gabriela de Savóia
(clique para ampliar)
O Arquiduque Otto era viúvo da Arquiduquesa Regina, nascida Princesa de Saxe-Meiningen e Hildburghausen, deixa 7 filhos e 22 netos.
Como dissemos acima, o Chefe da Família Imperial e Real de Habsburgo é, desde 2007, seu primogênito, o Arquiduque Carlos, de 50 anos, casado com Francesca, Baronesa Thyssen-Bornemisza de Kászon e pai de três filhos: a Arquiduquesa Eleonore (17 anos), o Arquiduque Ferdinand Zvonimir (14 anos) e a Arquiduquesa Glória (11anos). Dos oito filhos do Beato Carlos da Áustria está vivo agora apenas o Arquiduque Felix, com 95 anos. Lembremos que outro filho, o Arquiduque Carl Ludwig (falecido em 2007) casou com a princesa Yolande de Ligne, tia da princesa Dona Christine de Orleans e Bragança.
À Família do Arquiduque Otto de Habsburgo, a quem devotamos a máxima admiração e respeito, nossas mais sinceras condolências.
Que descanse em paz!