20 anos da farsa do plebiscito
Completa 20 anos, no dia 21 de abril de 2013,
uma das maiores farsas da república no Brasil: o plebiscito ocorrido em 1993,
que possibilitava aos Brasileiros, escolher o sistema (parlamentarismo ou presidencialismo)
e a forma de governo (monarquia ou república). O engodo planejava legitimar o
golpe de governo ocorrido em 1889, quando a população foi obrigada a aceitar a
república.
Depois de longos anos de injustiça
republicana, em 1993, o Deputado Cunha Bueno conseguiu a façanha histórica de
reavivar a discussão entre os parlamentares sobre a forma de governo
adotada. Por que o Brasil era e continua
sendo uma república, se esta forma de governo não foi a escolhida pelo povo? Os
Deputados então decidiriam convocar um plebiscito para que o povo pudesse
escolher o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) e a forma
de governo (monarquia ou república).
Após mais de 100 anos, a república queria se
retratar. Era hora de manifestar-se democrática e justa. A ocasião era
propícia. Depois de um século, quando todas as gerações remanescentes do
Império já haviam desaparecido, restava apenas a história (mal contada pelos
livros das escolas) para relembrar o verdadeiro Brasil. Depois de 100 anos,
quando então todas as lembranças já se haviam acabado e tudo não passava de um
conto, era hora da república aceitar os apelos feitos ao longo daqueles últimos
99 anos do regime golpista. Aos monarquistas, desde o início da república,
havia sido negado o direito a propagar seus ideais através de movimentos
organizados. Somente em 1988, quando votada a nova Constituição, a cláusula,
chamada pétrea, foi extinta, dando direito “a livre expressão” dos
monarquistas.
Em 1993, a divulgação dos ideais monarquistas
e as ações em prol do regime tinham apenas 5 anos, pois até 1988 – ano da nova
Constituição, havia a Clausula Pétrea que impedia a propaganda monarquista . O
plebiscito Planejado para acontecer em outubro de 1993, foi antecipado para 21
de abril, feriado nacional de Tiradentes, numa clara alusão a este heroí
inventado pela república para substituir Dom Pedro I. Disputas infundadas na Família Imperial foram
alimentadas por pessoas de quem se esperava o contrário, desrespeitando os fundamentos
básicos da Monarquia – respeito as tradições e as leis. Os parcos recursos dos
monarquistas, notado, muito especialmente, através das propagandas televisivas
e pelo marketing pouco moderno, contrastavam com o da república, que tinha
amplos meios de divulgação, vultosas quantias em dinheiro e poderosos
mecanismos de persuasão.
A república saiu vencedora através de suas
propagandas falsas e mentirosas e o dia 21 de abril de 1993 entrou para
história como o dia em que ocorreu a maior farsa da história do Brasil, pela
qual os Brasileiros pagam até hoje.
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